Primavera na arte parte I

“Primavera”

Sandro Botticelli (1480)

Apesar de aberta a interpretação, acredita-se que a obra alegórica de Botticelli representa a juventude, paixão, fecundidade e efemeridade da primavera. Ao centro está Venus, acima o cupido, de vermelho o deus Zéfiro, juntas dançado as 3 graças e no outro canto ninfas da primavera.

“A Primavera”

Giuseppe Arcimboldo (1573)

O quadro é um perfeito exemplo das naturezas mortas antropomorfizadas características do artista. Ele faz parte da série “Quatro estações” em que se faz um paralelo das estações com as fases da vida, a primavera sendo a infância.

“Amendoeira em flor”

Vincent van Gogh (1890)

A pintura foi concebida como uma homenagem e um presente de Van Gogh para seu sobrinho que vinha a nascer. Para representar essa alegria ele pintou as amendoeiras que floresciam ao início da primavera e simbolizavam uma nova vida e esperança.

“Vinheta (O Beijo)”

Kerry James Marshall (2018)

Trazendo uma linguagem atual sobre o amor primaveril, o artista retrata um casal negro se beijando num subúrbio rodeado de uma vinheta de flores. Marshall procura trazer para sua arte reflexão sobre a forma que negros são representados na arte.

“Canteiro de Íris no Jardim de Giverny”

Claude Monet (1900)

Durante quase 2 décadas Monet se dedicou a construir em sua casa um jardim onde ele pudesse desfrutar a natureza e trabalhar recriando a o cenário diverso nas pinturas. Esta obra mostra parte do jardim com fileiras de Íris florescidas em roxo e rosa.

“Primavera”

Pierre-Auguste Cot (1873)

Sendo o quadro a ficar mais famoso do artista, a obra representa a magia de um romance idílico e primaveril, ele mostra duas crianças apaixonadas, provavelmente experimentando o primeiro amor.

“Salte relva”

Alma Thomas (1973)

O estilo abstrato e colorido de Alma Thomas fragmenta a realidade em padrões geométricos semelhantes a padrões de tricô ou a mosaicos. No caso a pintura tenta trazer nesse estilo a imagem da grama de primavera.

“Dom-fafe e cerejeira”

Katsushika Hokusai (1834)

Fazendo parte de uma série de 10 gravuras chamadas “Small Flowers”, a obra mostra um ramo de cerejeira prestes a florescer e um poema Haiku que diz ‘Um pássaro solitário emerge, molhado pelo orvalho, da flor de cerejeira da manhã’; tentando congelar esse momento de calma antes da ação do tempo.

“Primavera”

Alphonse Maria Mucha (1896)

As estações são um tema recorrente no trabalho do artista, tendo pintado 4 séries de painéis decorativos sobre o assunto. Esta pintura faz parte da segunda série, a primavera sendo o retrato mais inocente das estações.

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